segunda-feira, 19 de maio de 2008

Outros pratos...




Outros pratos...

O peixe do rio não assumiu grande importância na alimentação do dia-a-dia. Contudo, tal hábito está a modificar-se e tem já um certo significado a pesca nos rios com água durante todo o ano, como o Tejo, o Zêzer, o Ponsul, o Aravil, etc.
Os peixes mais comuns são: o barbo, a boga, a carpa, o lúcio e o achigã.
Nas ribeiras de águas frias nas faldas da Serra da Estrela, tem significado a truta, recentemente incrementada pela construção de instalações adequadas, representando uma fonte importante de proteína natural, cada vez mais apreciada na região.

Também se consome aguardente e jeropiga.
Embora cada vez mais raro, ainda há o "mata-bicho" com aguardente logo no começo do dia. Com a jeropiga e água-pé comem-se as castanhas assadas e as passas de figos (figos secos).

E para finalizar, ou melhor, para a sobremesa, vai a doçaria, que embora não tenha constituído elemento regular e normal na alimentação corrente, tem vindo a aumentar a sua produção e consumo.
O Arroz Doce, servido em travessas, figura obrigatóriamente nas festas de família ou nos casamentos (bodas).
O leite-creme e as papas de milho (carolo) são também muito habituais. As papas de milho estão ligadas a certas festividades, como sejam os Santos, e mesmo a acontecimentos colectivos.
A coalhada, o requeijão ou travia, o leite com botelha (abóbora) e o caldudo (castanhas secas, cozidas em leite) são também elementos importantes na doçaria
A aletria, a taborna ou tiborna (pão molhado em azeite ou vinho e açúcar) constituem referências significativas.




O pão-leve (pão-de-ló), as cavacas, os cuscuréis, os folares, as amêndoas roladas, os sonhos, os suspiros, as espumas ou farófias, os ovos de fio, a palha de padre e as tijeladas, fazem parte da doçaria tradicional com enormes potencialidades.

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